Viagem simples e de poucos dias à praia. Descendo a serra, toda aquela expectativa, aquela sede pisciânica de mar. Talvez agora eu tente explicar minha ligação com o mar, ou melhor, na próxima, aqui fica só o relato da pequena trip que explica o porque do blog desatualizado.
Lá fomos nós: rádio, criança, ansiedade, revista no ônibus e travesseiro pra viagem já que eu não tinha dormido nada na noite anterior, rezava por um super trânsito na estrada que não aconteceu - é claro - afinal, quando a gente precisa... Não rolou o transito, portanto o sono ficou pra depois também. Mas a viagem foi rápida, ainda era possível dormir cedo.
A casa gigantesca para um público idem, como toda casa de praia, cheia dos seus beliches, com eletrodomésticos detonados pelo sal, quente e cheia de insetos.
Uma beleza de lugar!
Ironia à parte, depois de uma varrida, ficou boa a situação da casa, até reparei na churrasqueira que tinha do lado de fora...
A praia estava linda de cinza no segundo dia. Quente, insuportavelmente quente.
Se estivesse com sol não faria tanto calor quanto fez com o mormaço. Seria mais bonito (como foi no dia seguinte), mas não mais caloroso que aquilo.
Não posso falar do mar, não quero, e não pretendo deixar que ele fique tão entre assuntos diversos, quando ele merece algo mais exclusivo, minhas memórias do mar. Qualquer um deles... Por enquanto é só sobre mar.
À noite rolou uma brisa, uma filosofia meio vã para aqueles que (como eu) tinham dormido a tarde toda e perderam o sono noturno. Não tinha um violão, portanto esse foi nosso luau improvisado. Melhor do que muitos, garanto.
No último dia o sol também saiu, o rei da situação. E com ele mais fotos poser, mais vendedores, crianças na beira da praia e pessoas começando 2008 cada vez mais sujeitas ao câncer de pele, ou seja, o mesmo do mesmo de sempre. Ultimamente eu vejo mais proteção, o que é bom, menos risco de câncer de pele, mais pessoas acordando pra vida!
Enquanto no sentido literal, eu me encostava em qualquer canto e dormia. Culpa das duas semanas de zumbi que foram essas duas últimas, resolvi descontar na falta do que fazer que ir à praia já implica: quando não estamos na praia não há nada pra fazer. E não sou eu quem vai procurar, vão vocês que eu vou deitar um pouco na redezzzzzzzzzzzzzzzzzz.
No mais, foi isso. Fiquei com um remorso-culpa de ter deixado São Paulo e ter passado o aniversário da cidade fora. Mas ano que vem tento compensar este ano.
Prometo Sampa. E até que não vai ser um grande problema, sendo que nós ainda teremos um grande ano juntos pela frente, não é?
Pedro.
x